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O termo Indústria 4.0 foi utilizado pela primeira vez na feira de Hannover, que é um evento específico para tecnologia industrial, em 2011. Representa a nova era industrial, caracterizada por amplos sistemas tecnológicos avançados.
Assim sendo, a robótica, a inteligência artificial, a internet das coisas (IoT), machine learning, dentre muitas outras ferramentas tecnológicas, caracterizam essa nova era digital. Sem dúvida, fazem parte do dia a dia das empresas e transformaram a maneira de fazer negócios no mundo inteiro.
Pela amplitude do seu impacto, também é conhecida como Quarta Revolução Industrial, uma nova era tecnológica a partir da transformação digital. Por isso, veja nesse artigo como se caracteriza essa nova era industrial e quais são os seus principais pilares.
Foto: Indústria 4.0 – Gerd Altman por Pixabay
O termo Indústria 4.0 é usado para designar um amplo conjunto de avanços tecnológicos, que permite conectar máquinas, sistemas e pessoas. Dessa forma é possível desenvolver redes inteligentes em toda a cadeia produtiva, além da automatização dos processos.
Afinal, trata-se da convergência de diferentes tecnologias avançadas para uma maior integração entre homem e máquina. Desse modo, a eficiência, inteligência e agilidade dos processos industriais são cada vez mais evidentes, com integrações em todos os pontos da cadeia produtiva.
Por isso, a Indústria 4.0 também é identificada como Quarta Revolução Industrial, pois permite a interligação de sistemas físicos, que estabelecem comunicação e cooperação entre si.
Os físicos Siegfried Dais e Henning Kagermann foram os primeiros a utilizarem termo Indústria 4.0. Eles elaboraram um projeto para o governo alemão e em seguida desenvolveram os principais conceitos para a sua implementação, que são:
1.º – Operação em tempo real, com o tratamento dos dados em tempo real, gerando agilidade para a tomada de decisão e maior qualidade das informações;
2.º – Monitoramento com a virtualização das fábricas, com sensores que permitem uma versão virtual das fábricas inteligentes, com rastreamento e monitoramento remotamente;
3.º – Operar com descentralização das máquinas inteligentes, que podem tomar decisões com autonomia, realizando auto ajuste sob demanda;
4.º – Softwares preparados para direcionarem soluções como serviços, conectados com toda a indústria;
5.º – Personalização dos módulos, facilitando a adaptação dos processos e dando maior flexibilidade para mudança nas tarefas;
6.º – Funcionamento com interoperabilidade, pois máquinas e sistemas estão conectados e podem se comunicar.
Funciona, sobretudo, pela convergência do amplo leque de avanços tecnológicos, resumidos em alguns pilares essenciais. São eles:
1.º – Robôs autônomos: cada vez mais autônomos, flexíveis e cooperativos, os robôs estão sendo desenvolvidos para interagir entre si e trabalhar de forma segura com as pessoas;
2.º – Fabricação aditiva: a impressão 3D permite produzir pequenos lotes de itens customizados, com alto desempenho;
3.º – Internet das Coisas Industrial: desenvolvimento de produtos que incorporam inteligência, conectados com protocolo padrão, permitindo respostas em tempo real;
4.º – Cibersegurança: cresce o número de sistemas sofisticados de gerenciamento de identidade e acesso à máquinas, gerando os protocolos de conectividade e comunicação;
5.º – Big data e data analytics: permite a tomada de decisão em tempo real ao oferecer a análise de grandes volumes de dados de forma otimizada e com maior qualidade;
6.º – Computação em nuvem: maior compartilhamento de dados entre empresas e sites, aprimorando os processos e reduzindo o tempo de resposta;
7.º – Realidade aumentada: informações em tempo real para decisões mais rápidas e geração de melhorias nos processos de trabalho;
8.º – Integração horizontal e vertical dos sistemas: interconexão entre os sistemas de informações, permitindo que as empresas estejam conectadas umas às outras;
9.º – Simulação: permite reproduzir o mundo físico em um modelo virtual, com base nos dados em tempo real;
10º – Digitalização: envolve o desenvolvimento do projeto e implementação de plano de digitalização, sensoriamento, aquisição e tratamento de dados.
Saiba que são inúmeros os benefícios da implementação desses avanços tecnológicos. De fato, são vantagens tanto para o modelo de negócios quanto para a sociedade em geral. Veja a seguir:
1.º – Modelos de negócios novos e inovadores: amplo uso de ferramentas digitais para melhorar a experiência do cliente e gerar produtos diferenciados;
2.º – Aumento de produtividade com a automatização de processos: ocorre uma maior eficiência das operações, bem como sua realização em menor tempo;
3.º – Criação de produtos e serviços únicos: a customização permite atender de maneira específica a demanda dos clientes;
4.º – Permite adotar a manutenção preditiva: que visa agir de forma antecipada e preventiva, evitando os danos a partir da previsibilidade de falhas;
5.º – Otimiza a implementação da manufatura avançada: com estratégias diferenciadas de produção digital e integração das cadeias de valor.
6.º – Gera redução de custos de produção: pois as máquinas têm maior autonomia para executar os processos e programar manutenção de rotina.
7.º – Aumento da competitividade de mercado: com a customização dos produtos, gerando valor para o cliente e inovando os produtos e serviços.
Portanto, a Indústria 4.0 implica em uma transformação digital em grandes proporções, inovando na maneira de produzir serviços e produtos, com base nas tecnologias avançadas da Quarta Revolução Industrial.