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Atualmente, o setor de serviços é responsável por gerar 60% dos empregos no Brasil. Além disso, nos últimos 10 anos, o Brasil registrou a incrível marca de 2,5 milhões de micro e pequenas empresas atuando somente no setor terciário.
Porém, com o advento da pandemia, o setor terciário no Brasil foi um dos mais afetados, principalmente no setor de prestador às famílias, como é o caso do turismo, por exemplo, que caiu mais de 15% segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O isolamento social proveniente da pandemia causou um impacto extremamente negativo nos estabelecimentos prestadores de serviços presenciais. Por outro lado, os serviços como transporte e logística, tecnologia da informação, dentre outros, se sobressaíram perante a situação.
Hoje em dia, é possível dizer que o setor de serviços no Brasil é a grande engrenagem que gira todo o setor econômico brasileiro. Pois, ao analisar os dados, é possível notar que no país, quase 70% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) é obtido pelo setor terciário.
Mas afinal, o que é o setor de serviços? Antes de darmos continuidade ao conteúdo, é de suma importância deixar claro o que é esse tal de setor de serviços.
Em resumo, esse setor é o responsável por abrigar todas as áreas que estão ligadas diretamente a prestação de serviços, como:
Em outras palavras, desde o coletor de lixo, até o médico-cirurgião, foram afetados direta e indiretamente pela última crise sanitária no país.
Em 2020 foi registrado um dos maiores déficits no setor terciário dos últimos anos, com uma queda de 7,8% em relação ao mesmo período de 2019, segundo o IBGE.
No entanto, assim como o mercado financeiro, uma queda brusca muitas vezes representa uma grande alta posterior, e foi isso que aconteceu no Brasil em 2021.
Segundo resultados da pesquisa mensal de serviços divulgados em novembro de 2022, o setor está 11,8% maior que o mês de início da pandemia, em fevereiro de 2020. Atualmente, comparando nos últimos anos, este número só perde para o alcançado em 2014.
Concluindo, embora a pandemia tenha afetado negativamente todos os setores brasileiros, principalmente o setor terciário, responsável por 70% do PIB, no período pós-pandemia, a perspectiva do cenário é de progresso.
Porém, embora tenha sido o mais atingido durante a pandemia, os números mostram que o setor terciário no Brasil, principalmente por ser o maior setor do país, foi o principal destaque na recuperação econômica.
Sendo assim, o setor de serviços foi o setor da economia que mais abriu vagas de emprego, tanto para trabalhadores Pessoa Física (PF), como para profissionais Pessoa Jurídica (PJ).
Segundo o IBGE, todos os setores registraram um aumento exponencial. No entanto, áreas como Serviços de TI, Transporte, Alojamento e Alimentação e Transporte Área, registraram alta acima de 15%.
Embora o ano de 2021 tenha sido marcado pela grande evolução do setor terciário, tal crescimento continua até os dias de hoje. Em 2022, o Brasil avançou cerca de 8,6% na comparação com o mesmo período de 2021.
Neste cenário, todos os meses o país registrou aumento de mais de 7,5% em relação aos meses do ano passado. Ou seja, o mês de agosto de 2022 fechou 9% maior que agosto de 2021 e assim por diante.
De acordo com dados fornecidos pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o esperado para 2023 é um crescimento de 1,6% do PIB Brasileiro, principalmente por conta do setor agropecuário.
Desses 1,6%, somente 0,8% está diretamente ligada a indústrias e serviços. Um número considerado ok para o atual cenário mundial. Até porque, atualmente, muito se discute sobre a possível recessão prevista para começar no ano de 2023. No entanto, embora a crise continue assombrando o mundo, a possível recessão ainda não é uma realidade.
No site oficial do IPCA, a estimativa é que a inflação fique por volta de 4,7% em 2023, número consolidado pelo Índice de preços no consumidor (INPC).
Tanto para o IBGE, como para o IPEA, a tendência é que o Brasil registre um crescimento exponencial em 2023. Entretanto, isso tudo são estudos e análise de dados. A realidade ainda é uma grande incógnita, principalmente pela transição de governo.