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Na última terça-feira (28), Dilma Rousseff, ex-presidente da República, assumiu a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB na sigla em inglês), também conhecido como Banco dos Brics, sucedendo Marcos Troyjo, ex-secretário especial do antigo Ministério da Economia, que ocupava o cargo desde julho de 2020.
Dilma ocupará a presidência do NDB até julho de 2025, quando se encerra o mandato do Brasil no comando da instituição financeira com sede em Xangai, na China.
Nesse contexto, é importante compreender como a atuação do NDB interfere no desenvolvimento do Brasil e qual a importância desse banco para a cooperação entre os países do BRICS e para a ordem econômica internacional. Portanto, confira mais informações no texto a seguir!
O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), também conhecido como Banco dos BRICS, é uma instituição financeira multilateral que tem como objetivo principal promover o desenvolvimento sustentável e inclusivo dos países membros – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Os países do BRICS criaram o NDB em 2014 como parte de um esforço conjunto para estreitar sua cooperação econômica e financeira.
À princípio, o NDB oferece uma alternativa aos bancos tradicionais liderados pelos países desenvolvidos, como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, que muitas vezes impõem condições desfavoráveis aos países em desenvolvimento.
Além disso, ele permite que os países do BRICS trabalhem em conjunto para financiar projetos de infraestrutura, energia renovável, segurança alimentar e outras áreas prioritárias, que podem ajudar a impulsionar o crescimento econômico e melhorar a qualidade de vida de suas populações.
Assim, a importância do NDB para os países membros é inegável, já que ele desempenha um papel fundamental no fortalecimento da cooperação entre eles e na promoção de uma ordem econômica internacional mais equilibrada e inclusiva.
Em suma, o BRICS é uma aliança que combina aspectos econômicos e políticos. Em termos econômicos, o BRICS busca promover a cooperação em áreas como comércio, investimentos, tecnologia e infraestrutura, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento econômico e reduzir a dependência dos países desenvolvidos.
No entanto, o BRICS também possui uma dimensão política importante. Os países membros compartilham valores e interesses comuns em relação à ordem mundial e buscam fortalecer sua voz e influência nos fóruns internacionais.
Deste modo, a aliança também atua em conjunto em temas como a reforma das instituições financeiras internacionais e a luta contra o protecionismo comercial.
Portanto, pode-se dizer que o BRICS é uma aliança que busca combinar interesses econômicos e políticos para promover o desenvolvimento sustentável de seus países membros e contribuir para a construção de uma ordem mundial mais equilibrada e justa.
Um comitê do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) aprovou o nome de Dilma após a ex-presidente ter passado por uma sabatina com ministros da Economia dos países membros do bloco. O Brasil indicou Rousseff para comandar o banco, sucedendo Marcos Troyjo, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em 2020. O mandato de Dilma como presidente da instituição se estenderá até julho de 2025.
De acordo com o comunicado do NBD, quando era presidente do Brasil, Rousseff deu prioridade ao combate à pobreza e à ampliação dos programas sociais criados durante os mandatos de Lula entre 2003 e 2010. O banco destacou ainda que Rousseff defendeu o respeito à soberania de todos os países, o multilateralismo, o desenvolvimento sustentável, os direitos humanos e a paz.
O NBD avaliou que Rousseff expandiu significativamente a cooperação entre o Brasil e diversos países da América Latina, África, Oriente Médio e Ásia. Em resumo, Rousseff tem uma longa trajetória na defesa do desenvolvimento social, do multilateralismo e da cooperação internacional.
Dessa forma, a eleição de Dilma Rousseff como presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) pode representar uma oportunidade importante para o Brasil e para os demais países membros do BRICS.
Porém, apesar dela ter sido reconhecida como defensora do desenvolvimento social, é notório que ela não detém tanto saber economico e seu período como chefe maior de Estado acumulou índices financeiros poucos satisfatórios, além de ter tido seu segundo mandato interrompido por um impeachment.
Contudo, restará acompanhar de perto os próximos passos do NDB sob a liderança de Rousseff, visto que isso será fundamental para se manter atento sobre todos os detalhes, com a expectativa de que o banco possa cumprir seu papel fundamental no desenvolvimento dos países membros e na consolidação da aliança BRICS.